Perdidos no tempo
não andam os homens
andam os lamentos
que de tanto lamentarem
perdem o tempo
encharcados de egos
supérfluos e ocos...
Esquecem a forma conjuntiva
que tudo pode mudar
num simples gesto banal
de afetos triviais...
Entregas não geniais
mas sim genuínas
na força felina do amor
primordial
aquele que do chão se faz sol
no âmago fervente
do homem que no caminho
deixa os lamentos...
Com as mãos calejadas
os ombros erguidos
semeia rosas no deserto
por onde o deixam sozinho
com a lealdade a trespassar
todos os verbos litúrgicos
dos escribas diplomados!
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