Vagando em versos

domingo, 27 de maio de 2018

A cor do invisível



Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho tempo
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mário Quintana

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