[...]
Amanhã esquecerás
que eu te pus num pedestal
que incendiei de amor uma alma livre
e os dias vãos – rodopiante carnaval –
dispersarão as folhas dos meus livros…
Acaso as folhas secas destes versos
far-te-ão parar
respiração opressa?
Deixa-me ao menos
arrelvar numa última carícia
teu passo que se apressa.
Vladimir Maiakóvski
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