Vagando em versos

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Da minha Janela.




Entardecer da minha janela.

Da minha janela vejo o sol
a lua, as estrelas.
Da minha janela vejo possibilidade de sonhos.
Da minha janela contemplo o horizonte
e alimento as minhas aspirações.
Da minha janela dou asas a minha imaginação.
Da minha janela chego em segundos 
ao outro lado do mundo.
Da minha janela mergulho, volto
e ponho os sonhos em execução. 
Da minha janela.

Raquel Fernandes

9 comentários:

Anônimo disse...

Minha cara poeta, não deve ser jovem devido ao vasto conhecimento do mundo lírico. Também não deve ser imaculada, devido ao valor que dá aos sentimentos, mas deve ser única no sentido de conhecimentos adversos ao amor, pois não existem citações suficientes que mostrem que confia nesse sentimento. Infelizmente, também sou inexistente no mundo sombrio das palavras, mas sempre serei a luz que enaltece e reconhece o real valor de uma pessoa sensível e que clama por felicidade.

Um abraço e continue a divulgar as pérolas contidas na escrita e que devem ser imortais, desde que sejam citadas e você com a alma nobre faz isso com maestria, dedicação e simplicidade.

ByPaula disse...

O olhar do observador interfere no objeto observado...
Que sua luz continue enaltecendo o real valor de uma pessoa sensível...

Anônimo disse...

O que me torna sensível e conivente com seus pensamentos é que se assemelha a coisas simples, frágeis e exuberantes. Me impressiona como me lembra a doce Clarice, a imortal Cecília e a única forma de amostragem que expõe são as citações expostas e nas respostas que a mim são dirigidas. As borboletas, as flores, as formas mais sutis do universo devem estar contidas na sua alma, que deve ser pura em sentimentos, por ignorar os mais profundos ou por conhecê-los profundamente a ponto de manter acesa a chama da clarividência espiritual contida em suas escolhas e postagens. Se me conceder permissão, sempre estarei presente como admirador de seu blog e também como comentarista, rígido ás vezes, mas com propósito nobre de não mais me encantar com as mentiras da vida. E nesse espaço nobre encontro verdade, a mais simples realidade dos fatos, a mais pura conotação de existência que foram perpetuadas nas escritas de tão abençoadas mentes que foram brilhantes enquanto vida e imortais enquanto éter.

ByPaula disse...

Obrigada.
Será um prazer.
Só não queira me transformar em algo que não sou ..
(poeta ou poetisa)

Anônimo disse...

Minha cara, como não usa rimas em suas escritas, suponho que seus textos são repletos de poesias citadas em prosa, mas com efeito lírico. Nem todos se satisfazem com o óbvio ou com o desconhecido e você está entre essas dominantes, contida nas duas, ora surreal, porém com sabedoria e outras vezes com simplicidade da alma. Agradeço a paciência, a sutileza de suas respostas sempre com o temperamento flexível, mas determinado. Expõe suas ideias com a generosidade de uma dama e a rudez de uma corregedora. Mas com sentido único em ser verdadeira e destilar seus pensamentos em forma de caricaturas juvenis, caso do exemplo dos menudos e com maturidade no caso de citar Jung, na qual não me atrevo a questionar pela falta de literatura e conhecimento. Um forte abraço e como sempre afirma: Um forte aperto de mão, em tempos em que o ósculo é a mais notória forma de apreciação.

ByPaula disse...

.... e jamais recuse um amplexo.......

Anônimo disse...

Em tempos de crepúsculo acentuado da vida, raramente me deparo com um amplexo, raridade em tempos de contaminação por toques e contatos. Surpreenderia-me se existisse tal espontaneidade, tal determinação, mas se me deparar com tal magnitude da alma, não recusarei, aliás, me farei surpreso com tal atitude. Aceito e retribuo com respeito e sinta-se apreciada sem moderação por esse amante da poesia, que já degustou obras imortais e surpreendentemente me deparei com antagonismos e contradições advindas de um mesmo autor. Mas como a contradição é a mais nobre característica do escritor, diria que as obras são determinadas por momentos, situações e assim digo que se aceitarmos as antíteses, saberemos compreender as antinomias nelas contidas.

ByPaula disse...

Não analise...
Apenas sinta a poesia...
nada mais..

Anônimo disse...


Análise não faz parte da minha literatura e sim a forma de expressão lírica que afirmei em que nos termos em que me encontro, um abraço é raro, quase inexistente e não saberia analisar essa premissa, pois se soubesse agir com essa licenciatura, teria respostas as minhas falhas e também as minhas dificuldades em compreender as coisas. Agradeço a resposta e saiba que nunca fui um moderador do amor e sim um viúvo solitário que penumbra pelas alamedas da razão buscando a paz e a sabedoria para encarar com sorriso a rudez da realidade.