Sou a tua borboleta azul,
venho lá do longe, do farol
apagado,
Meu voar é tão gracioso e eu só
queria voar,
sim voar até o moinho abandonado.
Tens-me agora em tuas delicadas mãos, em
teus domínios,
Solte-me, deixe-me voar, encante-se com meu voo,
eu nasci para voar e as flores precisam de mim,
pois além de bela sou a continuidade do
teu jardim.
Encante-se com bailado do meu voar,
quero levá-la ao delírio e tua flor
polinizar.
Não serei borboleta de um só dia,
serei a borboleta a encantar a tua vida e
a poesia.
Sou a borboleta da esperança,
sou o despertar dos teus sonhos
adormecidos e esquecidos,
sou o alvorecer do teu amanhecer.
Me diga agora o que queres tu fazer?
Sairei eu a voar ou irei morrer?
Se me deixares voar eu prometo voltar
e na tua flor sempre pousar e deleitar.
Se em tuas mãos destino morte,
pense na sorte que deixará escapar,
pois eu só desejava te amar.
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