Res Cogitans
Penso, logo minto.
No que vejo, incerto,
reside o infinito,
pesadelo sem objeto.
E se afino o tato,
mesmo sem afinco,
o real me escapa,
paródia de labirinto.
Atônito entre nomes
e números, imagens
que me consomem,
sei que esta margem,
sua textura informa,
traduz outra paisagem.
No que vejo, incerto,
reside o infinito,
pesadelo sem objeto.
E se afino o tato,
mesmo sem afinco,
o real me escapa,
paródia de labirinto.
Atônito entre nomes
e números, imagens
que me consomem,
sei que esta margem,
sua textura informa,
traduz outra paisagem.
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