domingo, 28 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
O Momento
Eu disse: a lua está tão bonita que dói por dentro.
Ele não entendeu.
É tudo tão bonito que me dói e me pesa.
Fico pensando que nunca mais vai se repetir,
é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre.
Não sei, não quero pensar.
Neste espaço branco de madrugada e lua cheia,
preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer.
Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada.
O momento me esmaga por dentro.
Caio F. Abreu
Ele não entendeu.
É tudo tão bonito que me dói e me pesa.
Fico pensando que nunca mais vai se repetir,
é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre.
Não sei, não quero pensar.
Neste espaço branco de madrugada e lua cheia,
preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer.
Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada.
O momento me esmaga por dentro.
Caio F. Abreu
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Fosse
Fosse íntimo das águas, ou dos mares,
teria, quem sabe, parâmetros para compreender
esse quieto deslizar, peixe, ave.
Criatura da terra, seu temor era, quem sabe,
perder o apoio dos pés.
Caio F. Abreu
Caio F. Abreu
sábado, 21 de agosto de 2010
Quero
[...]
Quero que me repitas até a exaustão
que me amas, que me amas, que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
que me amas, que me amas, que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
[...]
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A dor
A dor é uma mestra cruel.
Ela cega, revolta, magoa
fere no mais íntimo de teu espírito
Ela cega, revolta, magoa
fere no mais íntimo de teu espírito
mas se conseguires
vencer a escuridão da dor
resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma
e ao mesmo tempo contagiante
típica das pessoas que já conhecem
bem este mundo.
Augusto Branco
vencer a escuridão da dor
resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma
e ao mesmo tempo contagiante
típica das pessoas que já conhecem
bem este mundo.
Augusto Branco
sábado, 7 de agosto de 2010
Dever de Sonhar
Eu tenho uma espécie de dever
dever de sonhar, de sonhar sempre
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
dever de sonhar, de sonhar sempre
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A Laranja
A gente sempre ouve aquela história que cada um de nós
é a metade de uma laranja...
Eu não conheço ninguém que sonhe em ser uma laranja.
O senhor já perguntou pra alguém 'qual seu maior sonho?'
e ela respondeu 'ser uma laranja inteira' ?
Eu não conheço ninguém que sonhe em ser uma laranja.
O senhor já perguntou pra alguém 'qual seu maior sonho?'
e ela respondeu 'ser uma laranja inteira' ?
sábado, 31 de julho de 2010
Sentimentos
[...]
Não tenho medo de mostrar meus sentimentos
e de fazer coisas imprudentes,
pois acredito que o que não se mostra,
não se sente.
Coisa que talvez surpreenda muito a você,
pois os seus sentimentos
são tão guardados que parecem não existir realmente.
Jane Austen
terça-feira, 13 de julho de 2010
A Procura da Poesia
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
"Trouxeste a chave?"
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Asas e azares
Voar com a asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais que eu fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo ao meu lado
e o que se chama passado
passatempo, pesadelo
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida
meu espaço, meu herói.
A asa arde.
Voar, isso não dói.
Paulo Leminski
Abram alas quando eu falo.
Que mais que eu fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo ao meu lado
e o que se chama passado
passatempo, pesadelo
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida
meu espaço, meu herói.
A asa arde.
Voar, isso não dói.
Paulo Leminski
quarta-feira, 30 de junho de 2010
A Felicidade
A felicidade é reencontrarmos
em nós a capacidade para amar,
porque tudo o que fazemos
sem amor é tempo perdido,
é feito em má hora,
é uma infelicidade.
Enquanto tudo o que
fazemos com amor
é a eternidade reencontrada...
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Intuição
[...]
É onde principia a intuição
e nasce uma canção rimada
da voz arrancada
ao nosso coração
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Desejo
É preciso que nos vistamos de todas as cores
para camuflar nossos medos.
É preciso que abençoemos a pá
que sepultou nossas ilusões
e enterremos, saudosos, nossos momentos.
É preciso que nossas lágrimas fertilizem as covas
onde jazem nossos sonhos
e rezemos contritos num último adeus.
É preciso que nos ajoelhemos ao lado dos nossos fantasmas
e rezemos com eles o Réqueim dos amores.
É preciso que peçamos concordata dos nossos sentimentos
e reconheçamos a falência das nossas esperanças.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Os versos que te dou
Ouve estes versos que te dou, eu
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de faze-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escuta-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revive-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de faze-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escuta-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revive-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
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